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sáb 14/junho/2025 03:40
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Três agentes públicos são denunciados por desvio de recursos na Câmara de Rio Novo do Sul

Segundo o Ministério Público, Leandro, com apoio de Daniel e do vereador Rodolpho, desviou mais de R$ 545 mil em recursos públicos.
As investigações fazem parte da Operação Sangria, deflagrada em março deste ano pela Promotoria de Justiça do município.
Os três também foram afastados de suas funções públicas.

O Ministério Público do Espírito Santo (MPES) denunciou três agentes públicos por envolvimento em um esquema de desvio de verbas na Câmara Municipal de Rio Novo do Sul. As investigações fazem parte da Operação Sangria, deflagrada em março deste ano pela Promotoria de Justiça do município, com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO).

Após o pedido do MPES, a Justiça determinou a prisão preventiva do servidor Leandro José dos Santos Santana e o uso de tornozeleira eletrônica para o vereador Rodolpho Longue Diir e o servidor Daniel da Silva. Os três também foram afastados de suas funções públicas.

Segundo o Ministério Público, Leandro, com apoio de Daniel e do vereador Rodolpho, desviou mais de R$ 545 mil em recursos públicos. As irregularidades aconteceram, principalmente, durante o período em que Rodolpho presidiu a Câmara Municipal (biênio 2023-2024). O prejuízo total aos cofres públicos pode ultraar R$ 1 milhão, considerando também os danos morais coletivos.

Com base nas provas colhidas, os denunciados respondem pelos seguintes crimes:

Rodolpho Longue Diir: associação criminosa, peculato e não ree de contribuições à seguridade social;

Leandro José dos Santos Santana: associação criminosa, peculato, falsificação de documento público, peculato digital e não ree de contribuições à seguridade social;

Daniel da Silva: associação criminosa e peculato.

O MPES também pede que os três sejam responsabilizados solidariamente pela devolução dos valores desviados, além do pagamento de indenização por danos morais coletivos, estipulada inicialmente em R$ 1.091.829,78. A promotoria também solicita a perda de bens adquiridos com o dinheiro público, entre outras sanções.

SAIBA MAIS

A “Operação Sangria” foi deflagrada para investigar crimes contra a istração Pública envolvendo agentes da Câmara Municipal. Durante a ação, foram apreendidos computadores, celulares e documentos que reforçam as suspeitas. Os trabalhos mobilizaram 12 policiais militares, além de promotores do MPES e do GAECO.

Confira mais detalhes sobre a operação no site oficial do MPES

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