A Polícia Civil deu início, às 5 horas desta quarta-feira (11), a uma operação nos bairros Santa Cecília e Village da Luz, em Cachoeiro de Itapemirim, que resultou na prisão de sete supeitos, quatro mulheres e três homens.
A ação teve o apoio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Delegacia Especializada de Investigações Criminais (DEIC), da Delegacia Especializada de Infranções Penais(Dipo) e das delegacias de Atílio Vivácqua, Castelo, Muqui e Vargem Alta, além da istração da 7ª DR-CIT, CIAT-SUL.
Ao todo, 32 agentes e 12 viaturas foram mobilizados para cumprir mandados de busca, apreensão e prisão. A ação é parte de um desdobramento das investigações iniciadas após uma apreensão de drogas ocorrida no dia 31 de outubro do ano ado, no bairro Paraíso.
Nessa ocasião foram presos em flagrante R. L. D. e E. S. e apreendidos 10 kg de maconha e 400g de crack. A análise do aparelho celular, autorizada judicialmente, revelou a estrutura e o funcionamento da organização criminosa. As investigações posteriores apontaram o Beco do Baiúco, localizado no bairro Santa Cecília, como um dos principais pontos de movimentação do tráfico.
De acordo com o delegado Felipe Vivas, titular da Delegacia Especializada de Narcóticos (Denarc), entre as mulheres detidas estão duas figuras de grande influência na organização criminosa: a gerente e a responsável pela distribuição dos entorpecentes.
“Elas atuam diretamente sob as ordens de um indivíduo preso no sistema prisional do Rio de Janeiro, mas que ainda comanda o tráfico na região do Santa Cecília, que possui possui múltiplos registros criminais por tráfico, porte de arma e homicídios no Espirito Santo e conseguiu ser transferido para o Presídio Diomedes Vinhosa Muniz, em Itaperuna/RJ.
“Ele utilizou informações acerca da residência de seus familiares para justificar a aproximação da família ”, afirmou o delegado. A identidade do líder não foi divulgada.
Vivas detalha que a análise das comunicações entre ambos revelou a participação de diversos outros indivíduos no esquema, que desenvolviam diversas funções.
Entre elas gerência, responsável pela logística geral; armazenamento e preparo (envase) das drogas para a venda; venda e distribuição de entorpecentes, cumprindo escalas de plantão nos pontos de venda. “Muitos dos envolvidos já tinham agem pela polícia. Os presos foram interrogados, mas permaneceram em silêncio. Após os trâmites legais serão encaminhados ao sistema prisional”, conclui Felipe Vivas.
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