img.wp-smiley, img.emoji { display: inline !important; border: none !important; box-shadow: none !important; height: 1em !important; width: 1em !important; margin: 0 0.07em !important; vertical-align: -0.1em !important; background: none !important; padding: 0 !important; }
dom 25/maio/2025 15:55
Capa
Geral
Cachoeiro
Política
Oportunidade
Saúde
Educação
Economia
Agro
Segurança
Turismo
Esporte
DiaaDiaTV
Publ. Legal
Mundo Pet
Cultura

Mulher resgatada após trabalhar 46 anos como doméstica sem salário

Foto ilustrativa

Uma mulher de 59 anos foi resgatada em condições de trabalho doméstico análogas à escravidão no Rio de Janeiro.

A ação foi realizada no dia 2 de julho durante a operação conjunta do Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro (MPT-RJ) e da Auditoria-Fiscal do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), com apoio da Polícia Federal, porém foi divulgada só agora.

De acordo com o MPT, há oito anos, a trabalhadora foi trazida pelos patrões de Pernambuco para o Rio de Janeiro. No entanto, a mulher já trabalhava para a família desde os 13 anos, primeiro para familiares dos atuais patrões, sem direito a salário ou a folgas.

Também não tinha conta bancária, relações pessoais ou sociais e contato com os familiares, convivendo apenas com pessoas relacionadas aos empregadores. 

Segundo o procurador do Trabalho Thiago Gurjão, que atuou no caso, “verificou-se que a trabalhadora não tinha autonomia quanto a nenhum aspecto de sua vida”. 

“Não tinha autonomia financeira, sem ter o a salário ou renda, nem autonomia pessoal, vivendo permanentemente em situação de sujeição à família para a qual trabalhava, sendo que sua existência no período se resumia a esse trabalho. Trata-se de forma inaceitável de exploração do trabalho em condição análoga à de escravo”, disse o procurador.

Com a conclusão da operação, a Auditoria-Fiscal do Trabalho promoveu o resgate da trabalhadora, lavrou autos de infração e emitiu guias garantindo o o ao seguro-desemprego.

O MPT também firmou um termo de ajustamento de conduta (TAC) com o empregador, garantindo o reconhecimento do vínculo de emprego e o pagamento de salários e das verbas trabalhistas do período, além de indenização por dano moral.

“É importante que a sociedade fique atenta, pois o trabalho doméstico análogo ao de escravizado é difícil ser combatido sem a denúncia das pessoas, pois se trata de uma atividade desempenhada no resguardo do lar”, alertou o auditor-fiscal do Trabalho Diego Folly. 

“A configuração de trabalho doméstico análogo ao de escravizado vai muito além da constatação de irregularidades trabalhistas, essa exploração deixa marcas psicológicas e morais indeléveis na formação do ser humano. Nesse caso, a empregada perdeu completamente a sua liberdade, inclusive de gerir a sua própria vida, bem como a sua capacidade de se socializar e de manter os laços familiares”.

FONTE: AGÊNCIA BRASIL

👉 Receba as notícias mais importantes do dia direto no seu WhatsApp!
Clique aqui para entrar no grupo agora mesmo

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

amigos-vinho-25-05-2025

Confrarias de vinho: história, cultura e o prazer de partilhar taças

menina-topo-montanha-25-05-2025

Sentido

Autismo

Censo 2022: 2,4 milhões de brasileiros têm transtorno do espectro autista

Jacaré do papo amarelo

Projeto repovoa jacaré-de-papo-amarelo no ES

santa-casa-cachoeiro

Adolescente é esfaqueado em Castelo; suspeito é preso

apreensão guaçuí

Motorista com sinais de embriaguez provoca acidente e é preso em Guaçuí

Imagem do WhatsApp de 2025-05-24 à(s) 13.08.31_79186726

Protesto em Cachoeiro após morte de jovem em operação da PM

Prefeitura e Diocese de Cachoeiro

Diocese de Cachoeiro promove diálogo por políticas para população de rua

Leia mais