O Espírito Santo está presente na 30ª edição da Feira Hospitalar, realizada em São Paulo, com o objetivo de conhecer novas tecnologias que possam transformar a vida de cerca de 400 mil pessoas com deficiência no estado.
A participação, liderada pelo subsecretaria de Política de Inclusão da Pessoa com Deficiência, João Bosco Dias, tem como foco identificar soluções práticas e íveis.
“Nós viemos pra cá para conhecer as novas tecnologias na área da saúde e ibilidade. Temos visto muita coisa de inteligência artificial, tecnologia assistiva, tudo com o objetivo de melhorar a vida das pessoas com deficiência, dar mais dignidade”, explicou João Bosco.

Além da feira, a equipe capixaba tem uma agenda extensa em São Paulo. Já visitaram a Secretaria Estadual da Pessoa com Deficiência e nesta quinta (22) têm encontros marcados com a secretária municipal da área e com deputados estaduais. Também está prevista uma visita a uma empresa especializada em tecnologia assistiva.
A Feira Hospitalar 2025, realizada no São Paulo Expo, reúne mais de 1.200 marcas e visitantes de 80 países. Com 240 horas de programação, o evento é referência em conteúdo e negócios na área da saúde, reunindo especialistas, empresas, hospitais, laboratórios e startups. A edição deste ano vai até sexta-feira (23).

Raio-x portátil e cadeira de rodas de 15 kg
Entre as inovações que chamaram atenção está um raio-x portátil, com funcionamento a bateria ou por conexão elétrica.
“É como uma máquina fotográfica de alta resolução. Pode ser levada até o paciente, o que é essencial para quem tem baixa mobilidade ou comorbidades que impedem o deslocamento. Estamos estudando a viabilidade de trazer esse equipamento para o Espírito Santo”, contou.
Outro destaque são cadeiras de rodas mais leves e portáteis, com peso de até 15 quilos.
“Encontrei cadeiras aqui que pesam 15 quilos e custam cerca de R$ 250, e também modelos elétricos, com bateria, que pesam apenas 25 quilos e podem ser dobradas como uma mala de viagem. Isso facilita muito a vida de quem precisa carregar e guardar o equipamento no carro, por exemplo.”

A visita também permitiu o contato com mamógrafos adaptados para mulheres cadeirantes — algo ainda inexistente em muitos locais. “Geralmente, o mamógrafo é alto. A mulher com deficiência precisa de um aparelho mais baixo, adaptado à sua condição. Também vimos equipamentos ginecológicos que permitem a realização do exame diretamente na cadeira de rodas.”
A iniciativa faz parte de uma diretriz do governo do Espírito Santo. “O governador Casagrande determinou que estivéssemos atentos à tecnologia e à sustentabilidade. A ideia é estudar o que pode ser viabilizado no nosso estado”, disse.
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