A escritora capixaba Aline Dias está lançando o livro infantil O Roubo do Sol, fruto de uma parceria inédita com o escritor e professor espanhol Max Hidalgo e a ilustradora Irene Pérez.
A obra, voltada para crianças de quatro a oito anos, será apresentada ao público capixaba em uma série de eventos no mês de maio, com sessões de autógrafos e contação de histórias em Iúna; Alegre; distrito de Patrimônio da Penha, em Divino de São Lourenço; e Itaúnas, Conceição da Barra.


A estreia da temporada de lançamentos acontece no dia 10 de maio (sábado), às 17h30, na Casa da Cultura de Iúna. Em seguida, Aline segue com lançamentos em Alegre (13/05), Patrimônio da Penha (17/05) e Itaúnas (22/05), nesta última durante a Festa Internacional da Palavra.
A publicação foi viabilizada por meio do Edital 009/2024 – Seleção de Projetos – Artes, Memória e Economia da Cultura, com recursos do Funcultura, via Programa de Coinvestimento da Cultura – Ciclo Fundo a Fundo 2023, reados ao Fundo de Cultura do Município de Iúna.
Além do lançamento, o projeto prevê a distribuição gratuita de 50 exemplares para professores da rede pública. Para receber o livro, os interessados devem se cadastrar pelo link https://bit.ly/FormORouboDoSol e comparecer a um dos eventos.
Um livro sobre união, sensibilidade e transformação
Em O Roubo do Sol, o desaparecimento repentino do sol causa medo e discórdia entre os animais. A narrativa se transforma quando os bichos decidem se unir em busca da luz, até que o sol volta a brilhar. Para os autores, o conto representa resistência, sensibilidade e transformação – valores essenciais no processo de formação das crianças.

As ilustrações de Irene Pérez foram desenvolvidas com uma paleta reduzida de cores (vermelho, azul, amarelo, branco e preto), reforçando a simplicidade e a força estética da obra. “Ao limitar as cores e sintetizar as formas, buscamos um resultado visual coeso e impactante”, explica Irene.
Max Hidalgo destaca a importância das imagens no processo criativo. “As ilustrações não apenas complementam o texto; elas dialogam com ele, criando tensões e significados próprios. A narrativa visual conduz a leitura junto com o texto, especialmente nas agens em que a escuridão e a luz são trabalhadas como elementos simbólicos”, afirma.

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