Graças ao uso de tecnologias de ponta e ações preventivas, Cachoeiro de Itapemirim evitou a perda de mais de 2,1 bilhões de litros de água em 2024, o suficiente para encher cerca de 840 piscinas olímpicas.
A empresa intensificou o combate a vazamentos ocultos, instalou sistemas de controle de pressão e ou a monitorar a distribuição de água em tempo real. Essas medidas tornam o sistema preciso, garantindo mais eficiência e proteção dos recursos hídricos.
Segundo Claudio Sobrinho, gerente operacional da BRK, a equipe de Macromedição e Pitometria tem papel fundamental na redução de perdas.
“Realizamos geofonamento nas redes, testes de fluxo e análises de vazão durante a madrugada. Também monitoramos reservatórios e DMCs (Distritos de Medição e Controle) ao vivo”, explica.
O geofonamento funciona como um ultrassom das tubulações: entre 21h e 8h, um equipamento sensível capta ruídos e vibrações causados por vazamentos subterrâneos, permitindo correções antes que os danos se agravem.
A BRK também utiliza válvulas redutoras de pressão para evitar rompimentos em regiões críticas.
Referência nacional no combate às perdas
Cachoeiro de Itapemirim se destaca entre os municípios brasileiros. Em 2022, registrou perdas de 23,47%, bem abaixo das médias estadual (37,57%) e nacional (37,78%), segundo o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). Em 2024, o índice foi de 23,60%. A meta é manter esse número abaixo de 25% em 2025 e reduzir para 19% até 2041.
A maior parte das perdas ocorre por vazamentos e fraudes. Claudio destaca a importância do olhar atento da população: “Se você notar qualquer problema na rede, entre em contato com a BRK. Juntos, podemos evitar desperdícios.”
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